Cielo: Vendas para o Dia das Mães caem 4,2%, segundo o ICVA

Cielo:  Vendas para o Dia das Mães caem 4,2%, segundo o ICVA

Cielo: Vendas para o Dia das Mães caem 4,2%, segundo o ICVA

O crescimento de 11,8% de compras pelo e-commerce não foi suficiente para compensar a queda das vendas presenciais

(Barueri – 16/05/2023) – As vendas para o Dia das Mães, apuradas entre os dias 8 e 14 de maio, caíram 4,2%, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), ante período comparável de 2022.

Principalmente, a alta do e-commerce, de 11,8%, não conseguiu compensar a queda das vendas presenciais, que foi de 6,0%.

Vestuário e Móveis, Eletro e Depto estão entre os segmentos dos setores presenteáveis que mais impactaram na queda. Enquanto Vestuário apresentou retração de 7,8%, Móveis, Eletro e Depto registraram baixa de 2,1%. No entanto, houve segmentos que aumentaram as vendas. Livrarias, Papelarias e Afins (+10,6%), Óticas e Joalheiras (+5,6%) e Cosméticos e Higiene Pessoal (+5,2%) são os destaques.

Segundo o vice-presidente de produtos e tecnologia da Cielo, Carlos Alves, um dos fatores que podem ter contribuído para a queda do Varejo foi a data da comemoração. “Enquanto em 2022 o Dia das Mães caiu no dia 8, cuja semana anterior foi a primeira do mês, período em que o comércio está mais aquecido, em 2023 caiu no final da segunda semana do mês.”

Regiões

As vendas recuaram em todas as regiões em comparação com o mesmo período do ano passado. O Nordeste registrou queda de 7,1%. Na sequência, aparecem Sudeste (-6,5%), Norte (-6,3%), Centro-Oeste (-5,6%) e Sul (-4,4%).

Além disso, levando-se em conta apenas às vendas presenciais, o Amazonas apresentou a maior queda (-13,4%), seguido do Ceará (-11,3%), Distrito Federal (-9,1%), Pernambuco (-8,0%), São Paulo (-7,5%), Bahia (-7,1%), Santa Catarina (-6,3%) e Rio de Janeiro (-6,0%).

SOBRE O ICVA

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por mais de 1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência de Mercado da Cielo com o objetivo de oferecer mensalmente uma fotografia do comércio varejista do país a partir de informações reais.

COMO É CALCULADO

A unidade de Inteligência de Mercado da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share – e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

Sobretudo, esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

ENTENDA O ÍNDICE

ICVA Nominal – Indica o crescimento da receita nominal de vendas no varejo ampliado do período, comparando com o mesmo período do ano anterior. Reflete o que o varejista de fato observa nas suas vendas.

ICVA Deflacionado – ICVA Nominal descontado da inflação. Para isso, é utilizado um deflator que é calculado a partir do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE. Ajustado ao mix e pesos dos setores contidos no ICVA. Dessa forma,  reflete o crescimento real do varejo, sem a contribuição do aumento de preços.

ICVA Nominal/Deflacionado com ajuste calendário – ICVA sem os efeitos de calendário que impactam determinado mês/período, quando comparado com o mesmo mês/período do ano anterior. Reflete como está o ritmo do crescimento, permitindo observar acelerações e desacelerações do índice.

A saber, Fonte e Foto: Comunicação Corporativa | Cielo/ Gustavo Veronez

 

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