Moradores das periferias de São Paulo pedem ajuda contra pancadões. Denúncias aumentam durante pandemia
Os fluxos e pancadões estão cada vez mais recorrentes em São Paulo. Os moradores das regiões periféricas já não sabem o que fazer para terem sossego.
Mesmo antes da pandemia do coronavírus, os pancadões sempre foram pauta de segurança pública do Estado, mas não surtiu efeito. Durante o Plano São Paulo de combate à Covid-19, o número de denúncias contra pancadões aumentou 82,5% em 2020, uma média de quase 200 reclamações diárias à Polícia Militar.
Sendo assim, em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que as ações de policiamento foram intensificadas em todo o Estado. De 3 março de 2021 até o momento, 4.370 pessoas foram flagradas em situação de aglomeração durante fiscalização e, 270 aglomerações foram dispersadas.
Evidentemente isso não é o suficiente para estes moradores. É o caso da dona Maria dos Santos de 73 anos, aposentada e moradora de Pirituba, zona oeste de São Paulo. “Não aguento som alto e barulho de moto. Eu faço a denúncia, mas não adianta. Quero ter meu descanso”, relata a aposentada.
Diversas Denúncias
Vendo de perto essa realidade e recebendo diversas denúncias através de suas redes sociais, o vereador Delegado Palumbo (MDB) sempre se posicionou contra os pancadões, mesmo antes de entrar na política. “Não existe documento nenhum que irá impedir isto, a lei está no código penal, perturbação do sossego. Para combater os pancadões cabe ao Governador João Dória (PSDB) fortalecer a polícia e dominar o território antes de iniciar o fluxo”.
Sobretudo, através das denúncias é possível mapear os pontos de concentração dos pancadões. Segundo Palumbo, com esses dados e a devida ação policial, os índices, que aumentaram durante a pandemia, poderão diminuir e melhorar a qualidade de vida e de segurança dessas regiões. “O trabalhador poderá enfim ter o seu descanso”, pontua o terceiro Vereador mais votado na capital paulista.