A saber, Mirlei Oliveira, a “Baronesa do Sexo” como é mais conhecida, abre o jogo em Podcast na nossa redação. Ela fala sobre sua chácara em Colombo.
A princípio, Mirlei Oliveira nos contou como foi que ela acabou trabalhando no ramo da prostituição. Em seguida, Mirlei Oliveira conta sobre quantas mulheres trabalharam em sua famosa chácara de Colombo. Ela afirma ainda que, muitas mulheres famosas passaram por lá. Por respeito a elas, todavia, nomes nunca serão citados.
Ao ser indagada sobre qual o perfil de público que frequentava a sua boate, Mirlei não cita nomes. Mas, em seguida, afirma que muitas personalidades influentes, artistas, políticos e grandes empresários da região, circulavam por lá.
Perguntamos também se ela achava existir amor e fidelidade dentro da prostituição. Ela, para nosso espanto, prontamente afirma que sim.
Em seguida, perguntamos, qual era a sua opinião sobre as pessoas que usam cocaína e outras drogas. Ela se mostrou intolerante com o uso de quaisquer tipo de drogas. Confidencia que ela mesma encaminhava os usuários para serem autuados em flagrante pelas autoridades.
Perguntamos se ela tinha notícias da atual situação da chácara em questão e, ela nos contou que está lá da mesma maneira que ela havia deixado.
Conspiração contra Mirlei Oliveira
Posteriormente, em 2003, aconteceu um leilão onde um terceiro (laranja) indicado por ela, arrematou a chácara para ela mesma. Anos depois, em 2008, Mirlei vende a chácara para o empresário e cliente Seme Raad, que lhe deu um sinal de 150 mil, e não quitou o restante. No ano seguinte, em 2009, um desembargador promoveu um encontro entre Mirlei e Seme Raad, para fechar uma negociação, porém não houve acordo.
Passado então, 14 dias após esse encontro, Mirlei abre uma ação de usucapião em nome de seu funcionário Euri Ferraz Carneiro. Nesse momento se dá início a conspiração. Seme Raad articula contra Mirlei, fazendo com que Euri desista do usucapião e, nesse sentido, contrata-o como seu funcionário, daquele momento em diante.
Logo depois, no ano de 2012, Seme Raad abre uma ação criminal contra Mirlei, alegando extorsão, sequestro de filho e neto, pedindo a prisão da mesma. Isso tudo, por que Mirlei sabia muita sujeira sobre as atividades de Seme Raad. Esse processo ficou arquivado por 4 anos, pois, Euri não concordou em assinar um documento incriminando Mirlei.
Cinco anos depois, em 2017, Mirlei vai a delegacia de Curitiba e decide contar toda a verdade sobre as negociações entre ela e Seme Raad. Imediatamente, o Ministério Público abre um processo contra Mirlei Oliveira. No decorrer dos fatos, em audiência, Seme Raad afirma perante o do Juiz e a Promotora do caso, que nunca havia entrado a referida chácara. Ele afirma que a negociação foi entre Carlos Barroso e Cid Jardim.
Grampo – A justiça sempre prevalece
Cedo ou tarde a justiça sempre prevalece. Para que esse assunto fosse esclarecido, anos antes, Mirlei teve seu celular grampeado pela GAECO – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.
Anteriormente, no ano de 2009, uma garota que se encontrava nos USA, pediu ajuda a Mirlei para encontrar o irmão de seu namorado. A mesma, porém, estava sendo monitorada (grampeada) pela INTERPOL, por suspeita de tráfico internacional. Em outras palavras, mesmo sem ter algo a haver com esse assunto, Mirlei , por sua vez teve seu celular mais uma vez grampeado. Posteriomente, Mirlei é presa para ser averiguada. Todavia, não há nenhuma evidência contra ela.
Em 2021, Mirlei pediu a desarquivamento dos processos da GAECO , onde haviam 4 grampos de ligações entre Mirlei e Seme Raad e diversos registros de conversa entre Semi Raad e um Desembargador. E imediatamente, o da INTERPOL, onde havia 1 grampo muito comprometedor, de ligação entre Mirlei e Semi Raad.
Assim sendo, consequentemente, Mirlei foi absolvida das acusações, e o Ministério Público comprova que Seme Raad queria o silêncio da mesma.
Mirlei nos explica que só quer receber o que é dela por direito, pois já sofreu muitas humilhações e desgastes emocionais.
Sobre seu Livro
Mirlei está lançando uma Biografia sobre sua vida. Esse livro polêmico está deixando muitos empresários e figurões de cabelo em pé. Afinal, o que será que a Baronesa fala nesse tão irreverente livro? Ela porém, afirma que não cita nomes em seu livro. Apenas fatos que aconteceram por traz dos muros da chácara.
Assista o vídeo do Podcast na integra: PODCAST COM MIRLEI OLIVEIRA
Ouça o áudio do grampo: GRAMPO INTERPOL
Instagram: @mirlei_oliveira_sp
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