Festival de cinema celular leva brasileiros a Cannes

Festival de cinema celular leva brasileiros a Cannes

Festival de cinema celular leva brasileiros a Cannes

Este programa inédito (worskshop + festival), que foi criado pelo cineasta Karl Bardosh e
patrocinado por um grupo de agências e apoiadores culturais americanos, proporcionou aos 11
brasileiros contemplados vagas gratuitas para o sonho de deixar sua marca na “telona”.

O Diretor Bardosh já implementou a modalidade de curta metragem gravado inteiramente em
celular em diversos países, porém, por coincidência, foi a executar um filme sobre o cineasta
brasileiro Arnon Dantas— que vivia entre Miami e o Rio de Janeiro —que lhe surgiu a idéia de
criar cinema usando telefones celulares. Isso, muito antes da criação dos SmartPhones.Vale
ressaltar, que juntamente com a revolução causada pelo primeiro Iphone em 2011, a explosão das
redes sociais, que hoje ditam nosso estilo de vida, democratizaram a forma de criar cinema.

O festival aconteceu em outubro e novembro, e os aprendizes criaram curta-metragens que foram
submetidos a um júri internacional. O voto popular e o evento de premiação ocorreram no
programa da apresentadora brasileira Liza Andrews, na TV americana, com transmissão
simultânea (pelo Premiere do show) para o restante do mundo.

Ineditismo

Foram onze finalistas e pela primeira vez nos vinte anos de experiência do diretor fazendo o
concurso, a maioria dos candidatos foram mulheres acima de 35 anos. A exibição virtual para o
voto popular atraiu mais de sete mil pessoas, e teve quase dois mil votos. A diretora campeã na
escolha do público foi Vera Santana, Presidente da GAFFA USA, Inc— uma fundação de apoio
às famílias de autistas. O júri oficial, formado em sua maioria por cineastas, editores,
documentaristas e profissionais de áreas criativas— escolheu os três melhores filmes para
representar o Brasil no Festival Marche Du Film em Cannes. O terceiro lugar foi para Angelita de
Paula, Presidente da Fraternidade Sem Fronteiras USA, com o filme “Mães no Campo,” que
belamente retrata uma de suas missões ajudando mulheres na África. O segundo foi para Cláudia
de Lima, empresária, pelo filme “Verdades Fatais.” Na obra, a diretora relatou a história pessoal
de sua adoção, por um ângulo inusitado, questionando as justificáveis mentiras. E a grande
vencedora foi a chef Gislaine Murgia, pelo filme “A Vida em Azul.” Uma história emocionante e
inspiradora de como a diretora usou o vício em comida como escape, e como venceu a obesidade
de risco através da psicologia do autoconhecimento e do amor próprio.

Estes brasileiros jamais tinham feito um filme antes. Possuíam um sonho e uma idéia, e o festival
proveu o apoio para a criação dos filmes. Você tem uma ótima história? Clique AQUI para
aprender mais e ser notificado do próximo festival.

 

 

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